Eu comecei a fazer rimas, e a rima puxou o enredo: comecei com aquela rima do pato-sapato, e fui indo em frente, quando vi, notei que tinha uma história pronta [...] as crianças parecem que gostaram, e elas são os críticos mais terríveis que eu conheço [...] gostam de rimas do tipo ´Gabriela, cara de panela` ou ´Quintana, cara de banana`. É a poética das crianças .Hoje, o grupo teatral a Turma do Pé Quente, composta por Cláudio Levitan, Pâmela Amaro, Melissa Arievo, Ed Lannes e Ian Ramil apresenta a Opereta Pé de Pilão que mistura teatro, bonecas e musical, o espetáculo ganhou o troféu Tibicuera 2006 de melhor trilha e se confirmou como um dos maiores sucessos do teatro infantil.Com texto de Mário Quintana, música de Nico Nicolaiewsky, Vitor Ramil e Cláudio Levitan, e direção de Mário de Ballentti, o grupo de cinco atores-músicos conta e canta a história do menino que virou pato e sua avó enfeitiçada, que perde seu encanto, o de nunca envelhecer. O pato, na tentativa de reencontrar sua avó enviando-lhe uma foto, é preso pelo cavalo-polícia, junto com o macaco retratista e o passarinho da máquina fotográfica. Uma aventura que envolve cobra, fada enfeitiçada, Nossa Senhora, meninas traquinas, professor Dom Galaor, e muitos feitiços até ele reencontrar a sua avó enfeitiçada. (Acesse aqui). Referências:
MARCHI, Diana Maria. A literatura infantil gaúcha: uma história possível. Porto Alegre: Editora da Universidade/ UFRGS, 2000.
DARIANO, Clóvis. Pé de pilão. Temporada 2008.
QUINTANA, Mario. Pé de pilão. São Paulo: Ática, 1996.
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