sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Salamanca do Jarau


A Biblioteca Lucilia Minssen convida para a exposição

A Salamanca do Jarau

Escritor Simões Lopes Neto

Ilustrações em xilogravuras de Zoravia Bettiol

Abertura: dia 10 de setembro , 5ªfeira, às 18 h

Participação especial : contação da lenda pela escritora Lívia

Petry na abertura.

Visitação: de 11 a 30 de setembro de 2009 das 9h as 21h

Local: Biblioteca Lucilia Minssen

Rua dos Andradas, 736 - 5º andar

Casa de Cultura Mario Quintana

Porto Alegre/RS

Informações: (51) 3225.7089

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cantiga: Fui ao Tororó



FUI AO TORORÓ
BEBER ÁGUA E NÃO ACHEI
ACHEI BELA MORENA
QUE NO TORORÓ DEIXEI.
APROVEITA MINHA GENTE
QUE UMA NOITE NÃO É NADA
QUEM NÃO DORMIR AGORA
DORMIRÁ DE MADRUGADA.
Ó DONA MARIA
Ó MARIAZINHA
ENTRARÁS NA RODA
OU FICARÁS SOZINHA.
SOZINHA EU NÃO FICO
NEM HEI DE FICAR
PORQUE TENHO O PAULINHO
PARA SER MEU PAR.
DEITA AQUI NO MEU COLINHO
DEITA AQUI NO COLO MEU
E DEPOIS NÃO VÁ DIZER
QUE VOCÊ SE ARREPENDEU.
EU PASSEI POR UMA PORTA
SEU CACHORRO ME MORDEU
NÃO FOI NADA, NÃO FOI NADA,
QUEM SENTIU A DOR FUI EU.

Cantigas de roda, cirandas ou brincadeiras de roda são brincadeiras infantis, onde tipicamente as crianças formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folcloricas, podendo executar ou não coreografias acerca da letra da música. É uma grande expressão folclórica e, acredita-se que pode ter origem em músicas modificadas de um autor popular ou nascido anonimamente na população. São melodias simples, tonais, com âmbito geralmente de uma oitava e sem modulações. O compasso mais utilizado é o binário, porém não raramente também o ternário e o quaternário. Entre as cantigas de roda mais conhecidas estão Roda pião, Escravos de Jó, Rosa juvenil, Sapo Cururu, O cravo e a rosa e Atirei o pau no gato.